segunda-feira, 23 de julho de 2012

Caneta Tinteiro



A tinta mancha o papel,
fingindo ser escrita, 
mas que não passa de 
um borrão só! 
A mão que me segura, 
já secou muitas lágrimas 
vindas do coração, 
quem me dera ter 
um pouquinho de dom 
para escrever uma poesia! 
Sozinha não sou nada, 
sem a velha mão cansada, 
se fosse então feliz seria 
male mal escrevo cartas 
de amor ultrapassado 
de um casal de velhinhos 
pela morte separados. 
ela ainda me pega as poucas 
pela tinta que carrego, 
ele já há muito descansa 
em paz, e é nas mãos 
dela que me entrego! 
me pega muito trêmula 
sempre que esta a chorar 
molha-me a escrita, que pena! 
mais uma carta a estragar. 
chama-o carinhosamente: 
meu querido amor menino 
fico feliz quando escreve. 
porem, cartas sem destino!

Um comentário:

“Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”
(Antoine de Saint-Exupery).

"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las."
(Voltaire)

"Agradecer o bem que recebemos é retribuir um pouco do bem que nos foi feito".
(Augusto Branco)...

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