sexta-feira, 29 de abril de 2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Beijo...


Ok: A gente quer encontrar alguém bonito, inteligente e espirituoso, alguém que não seja muito exibido nem vaidoso demais, que tenha um papo cativante e esteja parado na nossa. Mas e se beijar mal? Sem chance. Tem que beijar bem, tanto eles quanto elas.

Quando escuto alguém dizendo que Fulano beija bem e Sicrano beija mal, quase volto a acreditar em histórias da carochinha. Beijo é a sorte de duas bocas entrarem em comunhão. Pode um Rafael beijar uma Ana e ser uma explosão vulcânica, e o mesmo Rafael beijar uma Cristina e ser um encontro labial de dar sono. Pessoas não beijam bem ou mal: casais se beijam bem ou mal. Há sempre dois envolvidos.

A definição de um beijo bom é que pode ser questionável, mas quem está no meio do entrevero quase sempre reconhece o ósculo sublime.

Beijo bom é beijo decidido, mesmo que a decisão seja levá-lo devagar ao longe.

Beijo bom é beijo molhado, em que os beijadores doam tudo o que há para doar na cavidade bucal, sem assepsia, entrega absoluta.

Beijo bom é beijo sem pressa, que não foi condenado pelos ponteiros do relógio, que se perde em labirintos escuros já que, é bom lembrar, estamos de olhos fechados.

Beijo bom é beijo que você não consegue interromper nem que quisesse.

Beijo bom é beijo que não permite que seu pensamento tome forma e voe para outro lugar.

E, por fim, beijo bom é o beijo que está sendo dado na pessoa por quem você é completamente apaixonada.

Existe beijo ruim? Existe. Beijo sem alma, beijo educado demais, beijo cheio de cuidados, beijo curto, beijo seco. Mas uma coisa é certa: precisa dois para torná-lo frio ou torná-lo quente. Todo mundo pode beijar bem, basta nossa boca encontrar com quem.

Martha Medeiros - Jornalista e escritora brasileira. É colunista do jornal Zero Hora de Porto Alegre, e de O Globo, do Rio de Janeiro.

Como Surgiu o Beijo na Boca?

Essa é uma pergunta feita por muitas pessoas. Como surgiu o beijo na boca? Historiadores contam de diversas formas, a história do beijo. Acompanhe e divirta-se com as histórias.
O beijo na boca surgiu na França. Aquele em que as línguas se entrelaçam. Também conhecido como beijo de língua. A expressão foi criada por volta de 1920.
Além dessa, existem várias outras história que explicam a origem do beijo na boca, gostaria de lhe mostrar outras loucas, que completam o acervo da origem do beijo.
Entre os Persas, na Antiguidade, os homens trocavam beijos na boca. Mas só pessoas do mesmo nível hierarquico o faziam. Se um dos homens fosse considerado hierarquicamente inferior, o beijo deveria ser dado no rosto. Outra história também contada é que o beijo surgiu a muitos anos, em Roma, quando os homens precisavam controlar o consumo de vinho. Eles beijavam suas mulheres para descobrir se elas tinham tomado a bebida. Daí para frente, a arte de beijar foi se expandindo.
No período da Renascença, o beijo na boca era uma forma de saudação muito comum. Na Inglaterra, ao chegar na casa de alguém, o visitante beijava o anfitrião, sua mulher, todos os filhos e até mesmo o cão e o gato se os tivesse.
Na Escócia antiga, os padres beijavam os lábios da noiva no final da cerimônia de casamento. Dizia-se que a felicidade conjugal dependia dessa benção em forma de beijo. Depois, na festa, a noiva deveria circular entre os convidados a beijar todos os homens na boca, que em troca, lhe davam dinheiro.
Somente no século 17 que os homens deram fim ao beijo na boca, entre pessoas do mesmo sexo, na hora de se cumprimentar, substituindo, então, pelo abraço cerimonial. “Paralelamente, os religiosos substituíram o beijo na boca pelo beijo nos pés, o beijo nas mãos, chegando ao aperto de mão e ao abraço.”
Daí se conta o surgimento do beijo na boca, agora aproveite para beijar e acredite na história que mais parece com você.
Aline Marques - Jornalista
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terça-feira, 12 de abril de 2011

 

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