quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ciúmes... São Somente Ciúmes...


Tenho ciúme do universo, com todas as suas via – lácteas, que te leva ao infinito... Viagem planetária de um astronauta só;

Tenho ciúme do Sol, astro rei do infinito. Ele que ilumina teu corpo com seus raios dourados bronzeando teu corpo sensual;

Tenho ciúme da Lua e toda constelação que exerce em ti fascínio e que ocupa grande espaço neste teu romântico coração;

Tenho ciúme da Chuva, que com suas gotas cristalinas escorregam em seu corpo acariciando-o... Deixando-o molhado e mais sedutor;

Tenho ciúme do vento que acaricia os teus cabelos e beija o seu rosto;

Tenho ciúme do mar com todas as suas ondas que vem ao teu encontro, teu corpo enlaçar com toda sua magia e sensualidade, refletindo em teus lábios e olhos as suas ilhas e o verde da cor do mar;

Tenho ciúme da noite que te faz adormecer... Embalando teus sonhos, te levam a outros lindos caminhos que nunca vou percorrer;

Tenho ciúme das rosas e flores, que em cada sorriso teu desabrocham enfeitando o teu jardim de infinita beleza...
Tenho ciúme das borboletas, que com o seu bater de assas delicado, manso, arrastado, carregam o teu sonho e fantasias que ganham vida em suas asas. E eu espero sentada no banco de um belo jardim, as borboletas aparecerem, e me levarem ao nosso encontro e nós só esperamos que elas pousem.
Não posso apressar as borboletas, pois são senhoras de si e só elas podem decidir se chegou à hora de pousar ou se ainda é preciso mais tempo... Tempo, entristeço-me com ele que te leva para longe e não ouve os meus apelos.

Nestes rabiscos mal traçados são palavras refletidas de um sentimento avassalador, ciúme de tudo que não posso competir.

Porém, no brilho destas minhas palavras descobri que sou uma ingênua menina-mulher sofredora, com este sentimento tempestuoso... Porque tendo tudo que possas merecer, é só meu teu grande amor.
By Si Arian

Um comentário:

  1. Me leve para um lugar secreto, uma doce fuga, me leve, me leve para o paraíso, me leve para o lugar mais alto… têm lugares em que vou, que ninguém conhece, onde o rio flui e eu chamo isso de lar, e não há mais mentiras, na escuridão há luzes, e ninguém chora, há apenas borboletas…

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(Antoine de Saint-Exupery).

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(Voltaire)

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