sábado, 8 de maio de 2010

Retrato de Mãe


Por mais incrível que possa parecer, ser mãe hoje, em pleno século XXI, apesar de toda a revolução sexual, profissional, tecnológica e científica, as mães de hoje não são muito diferente do que foram e sentiram as nossas mães, avós e bisavós. O instinto materno fala mais alto e é a essência de todas elas. Esse instinto é que as identifica, e que as coloca num único time, o das mulheres que são mães nos diversos perfis e que torna a nossa vida mais doce e paciente.
Quem não gosta de um colo de mãe, não importa se você tenha 1 mês de idade, ou 12, 15, 17, 27, 33 ou 42 anos. Por isso é muito bom ter essa figura feminina quando se é criança ou adulta. Sem elas, nos tornamos órfãos... São seres maravilhosos, angelicais, parece que são de outro mundo, pois elas sofrem por nós, se preocupam com tudo e por incrível que possam parecer, elas adivinham os nossos pensamentos, no fundo elas sabem quais são as nossas necessidades e vontades, elas não parecem ser terrenas.
Essas mulheres maravilhosas se doam de graça, com o seu amor imenso, incondicional. Nós nunca mais seremos os mesmos. Pois nós filhos a fisgamos para o resto de nossas vidas, somos aquela pessoinha que a fará passar noites em claro, ter preocupações se o pequenino sente frio, se sente calor, se comeu, compartilhar o momento do primeiro dente, as primeiras palavras, o primeiro dia de aula, os primeiros “tudo” no crescimento do filho. É emoção seguida de emoção... E o será para a vida toda. Quando os filhos crescem, existirá outro tipo de emoções, mas as mães continuarão as mesmas em seus sentimentos.
O mais majestoso é que podemos ser filhas e mães... E nessa deliciosa troca de papéis, conseguimos nos colocar mais no lugar da nossa mãe e entender melhor as preocupações e até mesmo as broncas e os puxões de orelhas que normalmente recebíamos sem sabermos o real motivo... Parecia injusto!
Como mães, chegamos à conclusão que não conseguimos fazer tudo certo o tempo todo, e precisamos nos tornar porto seguro de nossos filhos, mesmo que em algum momento não nos sentimos tão seguras assim e nessa hora dá uma vontade imensa de gritar “eu quero a minha mãããããããããeeeeeee!!!!” . E porque não gritar?! Podemos sim, pedir colo, abraço, beijo e cafuné. Afinal, nós, além de mãe, somos, e sempre seremos filha!!!
"Mãe, feminino de amor"...

Deixo aqui a minha homenagem para essas mulheres maravilhosas, que são ou não mães biológicas, mas que tem muito amor para oferecer.
Parabéns pelo nosso dia!!!!

By Si Arian

Retrato de Mãe
Uma simples mulher existe que,
pela imensidão de seu amor, tem um pouco de DEUS,
e pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo,
que, sendo moça, pensa como uma anciã e,
sendo velha, age com as forças todas da juventude,
quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida,
e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças.

Pobre, sabe enriquecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos.

Forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha.

E fraca entretanto se alteia com a bravura dos leões.

Viva, não lhe sabemos dar valor, á sua sombra todas as dores se apagam.

E, morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.

Não exija de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum, porque eu a vi passar no meu caminho.

Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página eles lhes cobrirão de beijos a fronte, e dirão que um pobre viandante, que em troca de suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria MÃE...

Don Ramon Angel Jara (Bispo de La Serena–Chile)








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