Fundada em 22 de abril de 1532, Itanhaém abriga uma história de lutas e batalhas desde a época de sua Capitania Hereditária. Mas também registra momentos de pura arte através das obras de seu filho mais ilustre, o pintor Benedicto Calixto. Em 1973, a cidade e seus 26 Km de belas praias e costões já foram cenário de novela e filmes como a gravação da novela ''Mulheres de Areia”, em sua primeira versão, Appassionata, Arara Vermelha entre outros.
Itanhaém é provida de uma faixa litorânea com 14 praias, além de locais para a prática de ecoturismo, pesca e mergulho. Ao redor da cidade há uma vasta porção da Mata Atlântica, a ser explorada por terra e água...
Conhecida como Amazônia Paulista, devido aos dois rios que se destacam na região: o Preto, de coloração escura e o Branco, cristalino. O rio Itanhaém é formado pelo encontro de suas águas, fazendo com que o município seja conhecido por AMAZÔNIA PAULISTA, uma homenagem à junção dos rios Negro e Solimões, com as mesmas características, para a formação do rio Amazonas. Aqui se repete o mesmo fenômeno, que ocorre no norte do país. A cidade também oferece riachos e cachoeiras pouco explorados. É uma ótima opção de lazer e divertimento. Além do rio Itanhaém, há três grandes pontos de mergulho que também fazem parte dos atrativos de Itanhaém, a Ilha da Queimada Grande, Ilha da Queimada Pequena e Laje da Conceição.
Com toda esta riqueza natural e cultural, presente em seus pontos históricos, em cada rua, Itanhaém preserva relíquias do período colonial no Brasil como o Convento de Nossa Senhora da Conceição, a Igreja Matriz de Sant´Anna (uma das primeiras igrejas brasileiras onde os padres Leonardo Nunes, Manoel da Nóbrega e José de Anchieta rezaram suas primeiras missas) e a Casa da Câmara e Cadeia.
Pontos turísticos hoje que é também daquele período, destaca-se a Cama de Anchieta... Local de uma belíssima paisagem que se estende por um caminho sobre as pedras e com uma vista maravilhosa do mar terminando na refrescante cama de pedra.
Aqui ainda existem índios brasileiros, que até hoje habitam o município na aldeia do Rio Branco, apesar de não ser a mesma tribo Tupi da época do padre Anchieta, e sim a Guarani. Já cheguei a comprar lindos artesanatos de um indiozinho que veio me oferecer na praia, só tinha visto índio na televisão, quando o vi me admirei...
Com toda esta maravilha que aqui encontrei, foi aqui o meu primeiro vôo solo... Por mais que estou ainda aprendendo a voar, acostumando-me com a altitude, com essa distância do solo... É tão bom voar sozinha como uma gaivota com o mar como testemunha!
Neste post, as minhas letras falam um pouco da minha cidade e também falam nas entrelinhas um pouco de mim... Letras que se desprenderam da minha trajetória e se transformou em astros, fragmentos da minha vida, faíscas da minha estrela, pedaços das minhas dores, gotas do meu sangue e, principalmente da admiração das pessoas que aqui encontrei e que se transformaram em amizade.
O engraçado é que me veio à mente neste instante... O que seria de qualquer um de nós se não fossemos percebidos ou tivéssemos alguma importância para alguém além daquela que temos para si mesmos, ninguém se basta o suficiente para não precisar da admiração das pessoas. Aqui cheguei... Aqui me apaixonei e... Aqui fiquei, encantei... Amo este lugar!!! Aliás, eu e minha família!
Que essa escolha seja o início do meu caminhar, da minha caminhada, da minha jornada rumo aos meus sonhos... Deixo-vos aqui um pouquinho da minha cidade e peço licença para deixar vocês com as minhas metades e ir-me embora para o mundo das reticências...
By Si Arian